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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Festas religiosas _ Matriz Indígena


CONTEÚDO:

Festas religiosas


OBJETIVOS:


Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.

Alimentos sagrados_ Animais sagrados_ Matriz Indígena


CONTEÚDO

  • Alimentos sagrados
  • Animais sagrados

OBJETIVOS:

  • Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes culturas, tradições e expressões religiosas, nas quatro matrizes.
  • Identificar significados atribuídos a alimentos em diferentes manifestações e tradições religiosas, nas quatro matrizes
  • Conhecer o significado de diferentes animais sagrados presentes em algumas organizações religiosas das quatro matrizes.

 

Linguagens sagradas _ Mitos de Criação_ Matriz indígena e Matriz Oriental


 CONTEÚDO: Linguagens sagradas

OBJETIVOS: Conhecer alguns mitos de criação, orais e escritos, das quatro matrizes.

domingo, 27 de junho de 2021

Símbolos Religiosos_ Matriz Indígena


Conteúdo: Símbolos religiosos.


Objetivo: Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas, contemplando as quatro matrizes.

Organizações Religiosas e Lugares Sagrados _ Matriz Africana e Indígena

 

Conteúdo: Organizações religiosas e Lugares sagrados.

Objetivo: Conhecer a diversidade religiosa da cidade de Curitiba, contemplando as quatro matrizes.

Conhecer alguns lugares sagrados existentes na cidade de Curitiba, contemplando as quatro matrizes

Linguagens Sagradas_ Mitos de origem_ Matriz Indígena

 


Conteúdo: Linguagens sagradas
Objetivo: Reconhecer alguns mitos e textos sagrados orais que descrevam e expliquem alguns fenômenos da natureza, nas quatro matrizes.


sábado, 8 de setembro de 2018

Festas religiosas_ Matriz Indígena_Kuarup

CONTEÚDO: Festas religiosas

OBJETIVO: Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.

ENCAMINHAMENTO:

Iniciar questionando com as crianças:

·         O QUE ACONTECE DEPOIS QUE MORREMOS?
·         SERÁ QUE A MORTE PODE SER UMA FESTA RELIGIOSA?

Comentar que para os indígenas a morte é celebrada em um grande ritual chamado KUARUP, falar um pouco sobre como acontece no ritual.
 
Kuarup: O ritual xinguano de despedida dos Mortos



Os povos indígenas do Xingu se despedem de seus mortos celebrando o Kuarup, um alegre ritual de encerramento do luto. “Os mortos não gostam de ver os vivos tristes”, acreditam. Por essa razão, fazem uma festa exuberante, onde os “kuarup”, que são troncos de madeira decorados, representam o espírito dos mortos.
Diz a lenda que o Kuarup começou quando o Pajé Mavutsinim preparou seis troncos para trazer de volta à vida seis pessoas que tinham morrido em sua aldeia. Depois de avisar que quem tivesse relações sexuais não deveria sair de suas malocas, o pajé começou, com sucesso, o ritual da ressurreição.

Tudo ia bem até que um índio que estava namorando desobedeceu ao aviso e se aproximou do pajé. Naquele momento, os troncos pararam de se mexer. Muito triste, o pajé disse que dali por diante os Kuarup serviriam apenas para reverenciar os espíritos dos mortos. Desde então, por tempos imemoriais, o ritual é celebrado para agradecer pela convivência nesta vida e liberar os mortos para viverem em outro mundo.
Entre os Kuikuro, povo indígena que vive na região do Rio Kuluene, no Parque Nacional do Xingu, a cerimônia de dois dias é realizada sempre em noites de lua cheia, no mês de maio de cada ano, com a evocação dos espíritos por seus parentes e pelos povos amigos, por meio de danças, cânticos, rezas e momentos de lamentações, quando os índios choram pela última vez a partida de seus entes queridos.
A cerimônia começa na noite anterior, quando os troncos de madeira – um para cada pessoa encantada – são trazidos da floresta e colocados em linha reta no centro da aldeia pelos homens. Começam, então, a serem recortados em forma humana, pintados com faixas amarelas e vermelhas, e ornamentados com os principais objetos do morto.
Depois de preparar os Kuarup, os homens vão até as malocas e buscam as mulheres e as crianças. Em silêncio, as mulheres se aproximam dos “Kuarup” e, em voz baixa, quase sussurrando, expressam gratidão a seus mortos presenteando-os com braceletes, cocares e belas peças de plumagem.
Chegada a noite, os homens, com seus corpos pintados e ornamentados, fazem a belíssima dança do fogo. Carregando archotes de palha em fogo, os homens cantam canções míticas e dançam a passos cadenciados ao som dos maracás, até a chamada do pajé, que evoca Tupã, implorando pela ressurreição dos mortos.
A dança dos homens termina no momento em que a lua cheia alcança seu máximo esplendor. Os homens então se dispersam em pequenos grupos e só o pajé, acompanhado pelas mulheres, continua entoando cânticos até o dia amanhecer. O nascer do sol traz, nos cânticos do pajé, de volta à vida os encantados.
Começa, então, a dança da vida. Cada “atleta” da aldeia traz no ombro uma longa vara verdejante, significando a vida das últimas crianças que nasceram na comunidade. Em um grande círculo, formado ao redor dos “Kuarup”, os “atletas” reverenciam os espíritos, agradecem pelos nascimentos, e em seguida se dispersam e se juntam às suas famílias, ou clãs.
Terminada a homenagem às novas vidas, os clãs da aldeia e os grupos convidados começam uma luta parecida com uma luta romana a que chamam “Uka-Uka”. Depois, em procissão e em festa, levam os “Kuarup” até o rio e encerram a cerimônia entregando-os às águas, para que possam ser levados para a vida em outro mundo.
Assim se resumem os vários relatos do Kuarup, contados por indígenas e não indígenas.


Curiosidade;


Fosse uma Olimpíada do Ocidente, Huka-Huka seria classificada como um tipo de arte marcial. Entre os povos indígenas do Xingu, Huka-Huka é a dança-luta que encerra o Kuarup, o ritual de celebração da ressurreição dos mortos.

É uma das maiores festas tradicionais indígenas. Trata-se de uma reverência aos mortos, representados por troncos de uma árvore sagrada chamada Kam´ywá. É uma cerimônia dos índios do Alto Xingu, em Mato Grosso.
Kaurup se incia sempre no sábado pela manhã. Os índios, com muita dança e canto, colocam os troncos em frente ao local onde os corpos dos homenageados estão enterrados. Os filhos, filhas, esposas e irmãos choram o ente perdido e enfeitam o tronco que simboliza o espírito que se foi.
O tronco é pintado com tinta de jenipanpo e envolvido com faixas de linhas amarelas e vermelhas. Sobre o tronco enfeitado são colocados objetos pessoais do homenageado como: o cocar de penas de gavião, o colar feito de conchas, a faixa de miçangas usada na cintura e outros objetos. Cada morto é representado por um tronco de árvore.
A cerimônia do Kaurup realiza-se, tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro, os mais secos do ano e que antecedem as grandes chuvas.




Proposta I:

Cada estudante  recebeu  um tronco e um cocar para colorir e compor sua festa Kuarup no caderno ao som da música:


 KUARUP - A FESTA DOS ESPÍRITOS_ Boi Garantido 2018

















Produção estudantes:

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira



Proposta II:

Ouvir a música KUARUP - A FESTA DOS ESPÍRITOS_ Boi Garantido 2018  e em duplas ou trios  realizar a  ilustração da festa Kuarup em papel bobina. 
Cada dupla ou trio vai receber a letra da música para acompanhar.



Heia, ha, ha, Huka-Huka
Heia, ha, ha Huka-Huka
Heia, ha, ha Huka-Huka
Heia, ha, ha Huka

Kuarup, Kuarup
Kuarup, Kuarup
Kuarup

Toras de madeira são pintadas e emplumadas com penas sagradas
Pra celebração

E no clarão da lua na grande aldeia Xingu
Flautas sagradas ressoam no ar
Anunciando a festa dos mortos
Rito milenar

Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá
Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá

E dançam todos os pajés
Convocam todas as nações
Todos os clãs, todas as tribos para a festa do Xingu
Em cada pintura corporal
Transcende o ser animal
Na visão Mavutsinim
O mundo sobrenatural

Clã do gavião
Clã da onça-pintada
Clã da serpente sucuri
Clã do macaco uacari
Clã do lagarto iguana
Clã da arara vermelha
Cantam as tribos na aldeia
É dança, é festa no Xingu

Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá
Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá

Tocam as flautas
Para receber o espírito do kariwa
Orlando Villas-Boas
No ritual Kuarup Tupi
Da resistência tribal milenar

Salve os povos do Xingu



Proposta III:

Confeccionar um KUARUP com rolo de papel toalha ou higiênico, individual ou em duplas com materiais diversos.

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira


quarta-feira, 4 de julho de 2018

Alimentos sagrados _ Matriz Indígena



CONTEÚDO:  Alimentos sagrados.

OBJETIVO:  
  •  Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes culturas, tradições e expressões religiosas, nas quatro matrizes. 
 • Identificar significados atribuídos a alimentos em diferentes manifestações e tradições religiosas, nas quatro matrizes.

ENCAMINHAMENTO:

Levar a turma para ver o vídeo com a lenda da mandioca:




Após assistir ao vídeo, em sala falar sobre o significado do sagrado na religião dos indígenas,
onde todos os alimentos são sagrados.

No caderno realizar uma ilustração da lenda da mandioca assistida.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Animais Sagrados_ Matriz indígena



Conteúdo: 
 Animais Sagrados

Objetivo: 
 Conhecer o significado de diferentes animais sagrados presentes em algumas organizações religiosas das quatro matrizes.

AtividadeMatriz indígena

Iniciar contando a lenda indígena norte americana do FILTRO DOS SONHOS:

O Filtro dos Sonhos
Os Nativos Americanos ensinam que a Grande Aranha, teceu a Teia do Universo para relacionar todas as coisas. (Enquanto teço este texto, reflito que o mundo todo está ligado por uma "WEB" = teia em inglês). Para eles, a Aranha ao mesmo tempo é Avó e Criadora que cria novas energias dentro da existência. Ela tem a "Medicina da Criação".
Num dos mitos da Criação, conta-se que no inicio do mundo só havia escuridão, os povos andavam às cegas, e viviam se colidindo, uns com os outros. A vovó aranha que trouxe o sol e o fogo aos índios e ensinou-lhes também a arte de fazer a cerâmica.
Conta uma velha lenda dos nativos norte-americanos, que um velho índio ao fazer uma Busca da Visão no topo de uma montanha, lhe apareceu IKTOMI, a aranha, e comunicou-se em linguagem sagrada. A Aranha pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas
Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento á morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela dizia :
"Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios".
No final a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe:
"No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia"
Esse círculo é conhecido como "dreamcatcher" (apanhador de sonhos). Aqui no Brasil é chamado de Filtro dos Sonhos ou Coletor de Sonhos.
Trata-se de um instrumento de poder para assegurar bons sonhos para aqueles que dormem debaixo dele, e também para trazer visões.
Geralmente são colocados onde a luz bate pela manhã, em frente a janela. Os nativos nos ensinam que os sonhos passam pelo furo no centro e os maus sonhos ficam presos na teia e se dissipam à luz do amanhecer.
Você poderá colocá-lo no seu quarto, escritório, ou até no berço ou carrinho do bebê. Os nativos ensinam que os bebês ao verem a pena balançar com o vento, se entretêm e aprendem a importância do ar. Ele é feito na forma de um círculo, tradicionalmente com galhos de Salgueiro. É feita uma rede na forma de uma teia de aranha com uma abertura ao centro. Tem muitas lendas de origem, de acordo com cada tribo e também diferentes formas de tecer.
É uma mandala. Segundo Jung, a mandala se encontra na própria alma humana, aparecendo nos sonhos e em diversas imagens criadas pelo nosso inconsciente.
O Circulo
Ele representa o Círculo da Vida. As rodas, ou círculos, representam a totalidade. O círculo é o símbolo do Sol, do Céu e da Eternidade. No simbolismo ancestral o círculo é o símbolo do espaço infinito, sem começo e sem fim.Qualquer que seja a representação simbólica em qualquer era e em qualquer cultura, um Círculo de Poder, serve como um espelho, onde podemos ver o reflexo do Universo e o Grande Tudo, que contém a totalidade, trabalhando para o entendimento dos mistérios da vida, do cosmos, e das leis naturais. A Teia e a Pena
Os fios da teia, que são ligados ao círculo, podem ser tecidos em 7 pontos (7 profecias) 8 pontos (8 pernas da aranha = oito direções sagradas ), 13 pontos (13 Luas), variando de acordo com cada tradição e intenção.
Pode ser colocada uma pena no centro, simbolizando a respiração, o elemento ar, e em alguns são colocados uma pedra/cristal. Tudo o que é colocado possui um significado.
O Centro da Teia corresponde ao Grande Mistério, o Criador, a Força que abrange o Universo inteiro.
Coloque seu filtro de forma ritualística. Isso é o que diferencia um adorno de um instrumento de poder. Purifique antes o ambiente, o próprio filtro, e coloque sua intenção. Faça sua própria cerimônia. Peça proteção para o lar, família, pensamentos.
Atualmente muitas lojas vendem filtro dos sonhos, alguns industrializados com penas coloridas, espelhinhos. Particularmente, prefiro algo mais tradicional, mais rústico, feito artesanalmente com cipós colhidos, com preces e orações. Você poderá comprar em lojas ou aprender a fazer numa oficina de confecção (acho mais interessante !)
Na tradição dos Nativos Norte Americanos evoca-se a essência espiritual da aranha para compreender melhor a "teia da vida", para evocar a criatividade e a imaginação. Inspira a visão e o poder para trazer nossos sonhos até a realidade. Para se obter independência e coragem, para rompermos com armadilhas que criamos, sejam emocionais ou espirituais. Para rompermos a teia da ilusão, construirmos novos sonhos, para sonharmos mais, para tecermos nossa própria vida.
Bons Sonhos !

"Existem muitas vozes além das nossas, só vamos escutá-las em silêncio"

fonte texto: https://www.facebook.com/asfacesdosagradofeminino/posts/o-filtro-dos-sonhosos-nativos-americanos-ensinam-que-a-grande-aranha-teceu-a-tei/755754994605395/


Oralmente levantar os seguintes questionamentos:
  • Qual animal aparece no mito?
  • Qual a ligação entre o animal e o formato dos filtros dos sonhos?
Propor a confecção de um filtro dos sonhos com material alternativo.

MATERIAL:   Folha de revista, papel crepom, durex e lã

Observações: Para auxiliar na confecção assistir ao tutorial disponível na pagina do youtube  https://www.youtube.com/watch?v=vtop3MLo6-c&t=223s


Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira