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domingo, 24 de junho de 2018

Símbolos religiosos _ Árvores sagradas nas quatro matrizes


Conteúdo:  Símbolos religiosos

Objetivo: Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas, contemplando as quatro matrizes.

Atividade:

Conversar com os estudantes sobre a simbologia da arvore dentro das religiões, mostrar imagens de árvores consideradas sagradas em algumas religiões:



ÁRVORES SAGRADAS NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Os elementos naturais são usados geralmente como símbolos sagrados para representar à vida, a sabedoria, a imortalidade ou os ensinamentos e experiências importantes para os seguidores de diversas religiões. A árvore é um exemplo interessante de símbolo universal. Está presente em muitas culturas antigas e atuais. Existem tradições religiosas que consideram algumas árvores sagradas. Para as tradições nativas de modo geral, todas as árvores são sagradas. 

Para os índios Ticuna, povo que vive na região amazônica e maior nação indígena do Brasil, a árvore chamada samaumeira é sagrada. Essa árvore é considerada a Mãe da Floresta e a Criadora do mundo. Na história mítica dos Ticuna o mundo surgiu desta árvore. Além da samaumeira, a jurema, a paineira, o guaraná, o açaí, entre outras, são também árvores sagradas para os índios brasileiros.







O baobá é uma gigantesca árvore, considerada sagrada para os povos da África. O baobá pode viver mais de mil anos, atingir até 25 metros ou mais de altura e 7 metros a 11 metros ou mais de diâmetro. Dela o homem pode usufruir de muitos benefícios. O baobá armazena grande quantidade de água em seu tronco que pode ser extraída e utilizada. Além disso, em seus imensos ocos as pessoas podem até morar. As folhas surgem entre os meses de julho e janeiro, mas, se o terreno onde cresce a árvore for bem umedecido ela mantém as folhas quase todo o ano. Geralmente, o baobá floresce durante uma única noite, no período de maio a agosto. Suas flores permanecem abertas durante poucas horas. Praticamente, tudo dessa árvore pode ser aproveitado. O baobá é uma fonte preciosa de medicamentos e alimento para as pessoas. No Candomblé o baobá é uma árvore sagrada que não deve ser cortada ou arrancada.




 Na tradição do Budismo acredita-se que o príncipe Sidarta Gautama, sentado sob uma figueira, após dias de meditação profunda, despertou atingindo a iluminação interior, tornando-se assim, Buda que significa o Iluminado. A figueira ou bodhi é sagrada para os seguidores do Budismo. Segundo a tradição budista, ela protegia Buda, envolvendo-o com seus galhos durante a meditação. Assim, a figueira passou a ser um símbolo da sabedoria e existe a crença de que ela pode emitir uma bela música quando o vento passa por seus ramos, quem a ouvir tem a dádiva de despertar espiritualmente.



No Judaísmo, as árvores são símbolos da vida. Antes da primavera os judeus celebram o “Ano novo das árvores”, o TU B’SHVAT, o dia da criação das árvores. A oliveira é uma das suas árvores reverenciadas. Nesse dia, costuma-se plantar árvores pronunciando uma oração ao plantá-las.








                    
No Cristianismo, a videira é símbolo de Cristo “a videira verdadeira”. Os povos no Antigo Oriente consideravam a videira uma árvore sagrada, e o vinho extraído dela simbolizavam a juventude e a imortalidade.





Após apresentação das árvores, cada criança vai pintar uma das mãos e “carimbar” na árvore previamente feita no papel bobina para confecção da  árvore dos primeiros anos, simbolizando as árvores sagradas para as diversas religiões.

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

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