Conteúdo: Símbolos
religiosos
Objetivo: Identificar, distinguir e respeitar símbolos
religiosos de distintas manifestações,
tradições e instituições religiosas,
contemplando as quatro matrizes.
Atividade:
Conversar com os
estudantes sobre a simbologia da arvore dentro das religiões, mostrar imagens
de árvores consideradas sagradas em algumas religiões:
ÁRVORES SAGRADAS NAS
TRADIÇÕES RELIGIOSAS
Os elementos naturais são usados geralmente como símbolos sagrados para representar
à vida, a sabedoria, a imortalidade ou os ensinamentos e experiências importantes para os seguidores de diversas religiões. A árvore é
um exemplo interessante de símbolo universal. Está presente em muitas culturas
antigas e atuais. Existem tradições religiosas que consideram algumas árvores
sagradas. Para as tradições nativas de modo geral, todas as árvores são
sagradas.

Para os
índios Ticuna,
povo que vive na região amazônica e maior nação indígena do Brasil, a árvore
chamada samaumeira é sagrada. Essa árvore é considerada a Mãe da
Floresta e a Criadora do mundo. Na história mítica dos Ticuna o mundo surgiu
desta árvore. Além da samaumeira, a jurema, a paineira, o guaraná, o açaí,
entre outras, são também árvores sagradas para os índios brasileiros.
O baobá é uma gigantesca árvore, considerada sagrada para
os povos da África. O baobá pode viver mais de mil anos, atingir até 25 metros
ou mais de altura e 7 metros a 11 metros ou mais de diâmetro. Dela o homem pode
usufruir de muitos benefícios. O baobá armazena grande quantidade de água em
seu tronco que pode ser extraída e utilizada. Além disso, em seus imensos ocos
as pessoas podem até morar. As folhas surgem entre os meses de julho e janeiro,
mas, se o terreno onde cresce a árvore for bem umedecido ela mantém as folhas
quase todo o ano. Geralmente, o baobá floresce durante uma única noite, no
período de maio a agosto. Suas flores permanecem abertas durante poucas horas.
Praticamente, tudo dessa árvore pode ser aproveitado. O baobá é uma fonte
preciosa de medicamentos e alimento para as pessoas. No
Candomblé o baobá é uma árvore sagrada que não deve ser cortada ou
arrancada.
Na tradição do
Budismo acredita-se que o príncipe
Sidarta Gautama, sentado sob uma figueira, após dias de meditação
profunda, despertou atingindo a iluminação interior, tornando-se assim, Buda
que significa o Iluminado. A figueira ou bodhi é sagrada para os
seguidores do Budismo. Segundo a tradição budista, ela protegia Buda,
envolvendo-o com seus galhos durante a meditação. Assim, a figueira passou a
ser um símbolo da sabedoria e existe a crença de que ela pode emitir uma bela
música quando o vento passa por seus ramos, quem a ouvir tem a dádiva de
despertar espiritualmente.

No
Judaísmo, as árvores são símbolos da vida. Antes da primavera os
judeus celebram o “Ano novo das árvores”, o TU B’SHVAT, o dia da criação das
árvores. A oliveira é uma das suas árvores reverenciadas. Nesse dia, costuma-se plantar árvores pronunciando uma oração ao plantá-las.
No
Cristianismo, a videira é
símbolo de Cristo “a videira verdadeira”. Os povos no Antigo Oriente
consideravam a videira uma árvore sagrada, e o vinho extraído dela simbolizavam
a juventude e a imortalidade.
Após apresentação das árvores, cada criança vai pintar uma
das mãos e “carimbar” na árvore previamente feita no papel bobina para
confecção da árvore dos primeiros anos, simbolizando as árvores sagradas
para as diversas religiões.
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Escola Municipal Anísio Teixeira |
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