Os
povos indígenas do Xingu se despedem de seus mortos celebrando o Kuarup, um
alegre ritual de encerramento do luto. “Os mortos não gostam de ver os vivos
tristes”, acreditam. Por essa razão, fazem uma festa exuberante, onde os
“kuarup”, que são troncos de madeira decorados, representam o espírito dos
mortos.
Diz a lenda que o Kuarup começou quando o Pajé Mavutsinim preparou seis
troncos para trazer de volta à vida seis pessoas que tinham morrido em sua
aldeia. Depois de avisar que quem tivesse relações sexuais não deveria sair de
suas malocas, o pajé começou, com sucesso, o ritual da ressurreição.
Tudo ia bem até que um índio que estava namorando desobedeceu ao aviso e
se aproximou do pajé. Naquele momento, os troncos pararam de se mexer. Muito
triste, o pajé disse que dali por diante os Kuarup serviriam apenas para
reverenciar os espíritos dos mortos. Desde então, por tempos imemoriais, o
ritual é celebrado para agradecer pela convivência nesta vida e liberar os
mortos para viverem em outro mundo.
Entre os Kuikuro, povo indígena que vive na região do Rio Kuluene, no
Parque Nacional do Xingu, a cerimônia de dois dias é realizada sempre em noites
de lua cheia, no mês de maio de cada ano, com a evocação dos espíritos por seus
parentes e pelos povos amigos, por meio de danças, cânticos, rezas e momentos
de lamentações, quando os índios choram pela última vez a partida de seus entes
queridos.
A cerimônia começa na noite anterior, quando os troncos de madeira – um
para cada pessoa encantada – são trazidos da floresta e colocados em linha reta
no centro da aldeia pelos homens. Começam, então, a serem recortados em forma
humana, pintados com faixas amarelas e vermelhas, e ornamentados com os
principais objetos do morto.
Depois de preparar os Kuarup, os homens vão até as malocas e buscam as
mulheres e as crianças. Em silêncio, as mulheres se aproximam dos “Kuarup” e,
em voz baixa, quase sussurrando, expressam gratidão a seus mortos
presenteando-os com braceletes, cocares e belas peças de plumagem.
Chegada a noite, os homens, com seus corpos pintados e ornamentados,
fazem a belíssima dança do fogo. Carregando archotes de palha em fogo, os
homens cantam canções míticas e dançam a passos cadenciados ao som dos maracás,
até a chamada do pajé, que evoca Tupã, implorando pela ressurreição dos mortos.
A dança dos homens termina no momento em que a lua cheia alcança seu
máximo esplendor. Os homens então se dispersam em pequenos grupos e só o pajé,
acompanhado pelas mulheres, continua entoando cânticos até o dia amanhecer. O
nascer do sol traz, nos cânticos do pajé, de volta à vida os encantados.
Começa, então, a dança da vida. Cada “atleta” da aldeia traz no ombro uma
longa vara verdejante, significando a vida das últimas crianças que nasceram na
comunidade. Em um grande círculo, formado ao redor dos “Kuarup”, os “atletas”
reverenciam os espíritos, agradecem pelos nascimentos, e em seguida se
dispersam e se juntam às suas famílias, ou clãs.
Terminada a homenagem às novas vidas, os clãs da aldeia e os grupos
convidados começam uma luta parecida com uma luta romana a que chamam
“Uka-Uka”. Depois, em procissão e em festa, levam os “Kuarup” até o rio e
encerram a cerimônia entregando-os às águas, para que possam ser levados para a
vida em outro mundo.
Assim se
resumem os vários relatos do Kuarup, contados por indígenas e não indígenas.
Curiosidade;
Fosse uma
Olimpíada do Ocidente, Huka-Huka seria classificada como um tipo de arte
marcial. Entre os povos indígenas do Xingu, Huka-Huka é a dança-luta que
encerra o Kuarup, o ritual de celebração da ressurreição dos mortos.
É uma das maiores
festas tradicionais indígenas. Trata-se de uma reverência aos mortos,
representados por troncos de uma árvore sagrada chamada Kam´ywá. É
uma cerimônia dos índios do Alto Xingu, em Mato Grosso.
O Kaurup se
incia sempre no sábado pela manhã. Os índios, com muita dança e canto, colocam
os troncos em frente ao local onde os corpos dos homenageados estão enterrados.
Os filhos, filhas, esposas e irmãos choram o ente perdido e enfeitam o tronco
que simboliza o espírito que se foi.
O tronco é pintado
com tinta de jenipanpo e envolvido com faixas de linhas amarelas e vermelhas.
Sobre o tronco enfeitado são colocados objetos pessoais do homenageado como: o
cocar de penas de gavião, o colar feito de conchas, a faixa de miçangas usada
na cintura e outros objetos. Cada morto é representado por um tronco de árvore.
A cerimônia do Kaurup realiza-se,
tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro, os mais secos do ano e que
antecedem as grandes chuvas.
Milhões de hindus
celebrarão no dia 05 de setembro de 2015, a festa do nascimento de
sua principal divindade, o Avatar KRISHNA, o OITAVO avatar
de VISHNU.
A festa é conhecida
como Janmashtamirelembra e comemora o nascimento
de KRISHNA,um adorável brincalhão, amante da natureza, dos
animais, um deus pastor, flautista e vaqueiro, há cerca de cinco mil (em torno
de 3.100 a.C.) anos na cidade, situada cerca de 135 quilômetros ao sul da
capital indiana, Delhi..
Milhares de pessoas se
deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem
orações e canções nos templos e banhos de imagens da
divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com
ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti)
Durante a comemoração do
aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival
de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis
consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos
do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros
do chão.
A HISTÓRIA
DE KRISHNA
KRISHNA é a
figura central do Hinduísmo, o nome dele significa Todo
Atraente. A figura
de KRISHNA, é fundamental no texto sagrado BHAGAVAD GITA,é um dos deuses mais populares do panteão hindu
(para a maioria dos hindus é a personalidade divina encarnada), e é habitual
encontrar nos templos da ÍNDIA sua figura tocando uma flauta ao lado de sua
companheira (o seu complemento feminino de alma), Radharani, ou tendo uma vaca
e/ou um touro ao seu lado, pois ele foi também um vaqueiro em sua juventude. O
deus é considerado um avatar de Vishnu, que junto
com Brahma e Shiva faz parte da trindade sagrada do
hinduísmo, a religião de cerca de 80% da população da Índia. A devoção e o
culto a KRISHNA pode ser rastreado desde meados do século IV
a.C.
De acordo com
o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da
“transmissão (o poder da vontade) mental” yoguica da mente de seu
pai Vasudeva no ventre de sua mãe Devaki. Baseado em dados das
Escrituras e cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida
como Janmastami, seria em agosto de 3.228 a.C.
KRISHNA pertencia ao clã Vrishni
dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs de Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi
o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva. O rei
Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da
dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe
dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma
universal (o Caminho da Evolução Espiritual).
No caminho que conduzia os noivos até
a nova casa, o rei Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki
iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva
implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria
levado à presença de Kamsa. Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no
porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal
que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria
apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhuma criança que nascia e
matava a todos. Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve VISHNU nasceria na família de Vasudeva.
Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia
sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por VISHNU.
Conta a tradição védica que Kamsa,
temendo que VISHNU nascesse em qualquer uma das
famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a
fim de evitar o cumprimento da profecia (uma semelhança com a história do rei
Herodes e os primogênitos em Israel). E foi então que o oitavo filho de Devaki
nasceu – Bhagavan Sri KRISHNA.
TEMPLO DE Shri Krishna
Janmbhoomi é um templo religioso localizado na populosa cidade de Mathura .
Este templo é o berço e local de nascimento do venerado Deus Krishna . É uma
cela de prisão pertencente ao rei Kamsa onde o Senhor Krishna nasceu a cerca de
5.100 anos atrás
O local do nascimento é conhecido
atualmente como Krishnajanmabhoomi,
onde um templo foi erguido em sua honra. Como a vida do pequeno deus corria
risco na prisão, ele foi retirado do local e entregue aos seus pais adotivos Yashoda e Nanda em
Gokula.
Sempre que o mundo e a humanidade
esteve em perigo devido às ameaças das forças do mal em sobrepujarem o Dharma,
A LEI divina, os deuses, comandados por VISHNU descem do céus e se encarnam em
alguma região da terra. São dez as principais encarnações (Avatares, as “descidas” da divindade em um
ser humano) que aconteceram e que ainda estão acontecendo em
períodos sucessivos.
Milhões
de hindus celebrarão no dia 05 de setembro de 2015, a festa do
nascimento de sua principal divindade, o Avatar KRISHNA,
o OITAVO avatar de VISHNU.
A festa é conhecida
como JANMASHTAMIrelembra e comemora o
nascimento de KRISHNA, um
adorável brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor, flautista
e vaqueiro, há cerca de cinco mil anos(em torno de 3.100 a.C.) na cidade situada a cerca de 135 quilômetros
ao sul da capital indiana, Delhi..
Milhares
de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das
celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da
divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com
ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti)
Durante
a comemoração do aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival
de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis
consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos
do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros
do chão.
Escola Municipal Anísio Teixeira
GRUPO
2
Produzir um mapa mundi que destaque o país de nascimento
de Krishna, a India.
Escola Municipal Anísio Teixeira
GRUPO
3 - TEMPLO
TEMPLO
DE Shri Krishna Janmbhoomi é um templo religioso localizado na populosa cidade
de Mathura .
Este
templo é o berço e local de nascimento do venerado Deus Krishna. Era uma cela
de prisão pertencente ao rei Kamsa onde o Senhor Krishna nasceu a cerca de
5.100 anos atrás