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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Festas religiosas _ Matriz Indígena


CONTEÚDO:

Festas religiosas


OBJETIVOS:


Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.

Festas religiosas_ Matriz Africana

CONTEÚDO:


Festas religiosas


OBJETIVOS:



Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.



 

Festas religiosas_ Matriz Ocidental

CONTEÚDO:


Festas religiosas


OBJETIVOS:


Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.



 

Festas religiosas_ Introdução e Matriz Oriental


CONTEÚDO:


Festas religiosas


OBJETIVOS:


Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.

 


sábado, 8 de setembro de 2018

Festas religiosas_ Matriz Indígena_Kuarup

CONTEÚDO: Festas religiosas

OBJETIVO: Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.

ENCAMINHAMENTO:

Iniciar questionando com as crianças:

·         O QUE ACONTECE DEPOIS QUE MORREMOS?
·         SERÁ QUE A MORTE PODE SER UMA FESTA RELIGIOSA?

Comentar que para os indígenas a morte é celebrada em um grande ritual chamado KUARUP, falar um pouco sobre como acontece no ritual.
 
Kuarup: O ritual xinguano de despedida dos Mortos



Os povos indígenas do Xingu se despedem de seus mortos celebrando o Kuarup, um alegre ritual de encerramento do luto. “Os mortos não gostam de ver os vivos tristes”, acreditam. Por essa razão, fazem uma festa exuberante, onde os “kuarup”, que são troncos de madeira decorados, representam o espírito dos mortos.
Diz a lenda que o Kuarup começou quando o Pajé Mavutsinim preparou seis troncos para trazer de volta à vida seis pessoas que tinham morrido em sua aldeia. Depois de avisar que quem tivesse relações sexuais não deveria sair de suas malocas, o pajé começou, com sucesso, o ritual da ressurreição.

Tudo ia bem até que um índio que estava namorando desobedeceu ao aviso e se aproximou do pajé. Naquele momento, os troncos pararam de se mexer. Muito triste, o pajé disse que dali por diante os Kuarup serviriam apenas para reverenciar os espíritos dos mortos. Desde então, por tempos imemoriais, o ritual é celebrado para agradecer pela convivência nesta vida e liberar os mortos para viverem em outro mundo.
Entre os Kuikuro, povo indígena que vive na região do Rio Kuluene, no Parque Nacional do Xingu, a cerimônia de dois dias é realizada sempre em noites de lua cheia, no mês de maio de cada ano, com a evocação dos espíritos por seus parentes e pelos povos amigos, por meio de danças, cânticos, rezas e momentos de lamentações, quando os índios choram pela última vez a partida de seus entes queridos.
A cerimônia começa na noite anterior, quando os troncos de madeira – um para cada pessoa encantada – são trazidos da floresta e colocados em linha reta no centro da aldeia pelos homens. Começam, então, a serem recortados em forma humana, pintados com faixas amarelas e vermelhas, e ornamentados com os principais objetos do morto.
Depois de preparar os Kuarup, os homens vão até as malocas e buscam as mulheres e as crianças. Em silêncio, as mulheres se aproximam dos “Kuarup” e, em voz baixa, quase sussurrando, expressam gratidão a seus mortos presenteando-os com braceletes, cocares e belas peças de plumagem.
Chegada a noite, os homens, com seus corpos pintados e ornamentados, fazem a belíssima dança do fogo. Carregando archotes de palha em fogo, os homens cantam canções míticas e dançam a passos cadenciados ao som dos maracás, até a chamada do pajé, que evoca Tupã, implorando pela ressurreição dos mortos.
A dança dos homens termina no momento em que a lua cheia alcança seu máximo esplendor. Os homens então se dispersam em pequenos grupos e só o pajé, acompanhado pelas mulheres, continua entoando cânticos até o dia amanhecer. O nascer do sol traz, nos cânticos do pajé, de volta à vida os encantados.
Começa, então, a dança da vida. Cada “atleta” da aldeia traz no ombro uma longa vara verdejante, significando a vida das últimas crianças que nasceram na comunidade. Em um grande círculo, formado ao redor dos “Kuarup”, os “atletas” reverenciam os espíritos, agradecem pelos nascimentos, e em seguida se dispersam e se juntam às suas famílias, ou clãs.
Terminada a homenagem às novas vidas, os clãs da aldeia e os grupos convidados começam uma luta parecida com uma luta romana a que chamam “Uka-Uka”. Depois, em procissão e em festa, levam os “Kuarup” até o rio e encerram a cerimônia entregando-os às águas, para que possam ser levados para a vida em outro mundo.
Assim se resumem os vários relatos do Kuarup, contados por indígenas e não indígenas.


Curiosidade;


Fosse uma Olimpíada do Ocidente, Huka-Huka seria classificada como um tipo de arte marcial. Entre os povos indígenas do Xingu, Huka-Huka é a dança-luta que encerra o Kuarup, o ritual de celebração da ressurreição dos mortos.

É uma das maiores festas tradicionais indígenas. Trata-se de uma reverência aos mortos, representados por troncos de uma árvore sagrada chamada Kam´ywá. É uma cerimônia dos índios do Alto Xingu, em Mato Grosso.
Kaurup se incia sempre no sábado pela manhã. Os índios, com muita dança e canto, colocam os troncos em frente ao local onde os corpos dos homenageados estão enterrados. Os filhos, filhas, esposas e irmãos choram o ente perdido e enfeitam o tronco que simboliza o espírito que se foi.
O tronco é pintado com tinta de jenipanpo e envolvido com faixas de linhas amarelas e vermelhas. Sobre o tronco enfeitado são colocados objetos pessoais do homenageado como: o cocar de penas de gavião, o colar feito de conchas, a faixa de miçangas usada na cintura e outros objetos. Cada morto é representado por um tronco de árvore.
A cerimônia do Kaurup realiza-se, tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro, os mais secos do ano e que antecedem as grandes chuvas.




Proposta I:

Cada estudante  recebeu  um tronco e um cocar para colorir e compor sua festa Kuarup no caderno ao som da música:


 KUARUP - A FESTA DOS ESPÍRITOS_ Boi Garantido 2018

















Produção estudantes:

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira



Proposta II:

Ouvir a música KUARUP - A FESTA DOS ESPÍRITOS_ Boi Garantido 2018  e em duplas ou trios  realizar a  ilustração da festa Kuarup em papel bobina. 
Cada dupla ou trio vai receber a letra da música para acompanhar.



Heia, ha, ha, Huka-Huka
Heia, ha, ha Huka-Huka
Heia, ha, ha Huka-Huka
Heia, ha, ha Huka

Kuarup, Kuarup
Kuarup, Kuarup
Kuarup

Toras de madeira são pintadas e emplumadas com penas sagradas
Pra celebração

E no clarão da lua na grande aldeia Xingu
Flautas sagradas ressoam no ar
Anunciando a festa dos mortos
Rito milenar

Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá
Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá

E dançam todos os pajés
Convocam todas as nações
Todos os clãs, todas as tribos para a festa do Xingu
Em cada pintura corporal
Transcende o ser animal
Na visão Mavutsinim
O mundo sobrenatural

Clã do gavião
Clã da onça-pintada
Clã da serpente sucuri
Clã do macaco uacari
Clã do lagarto iguana
Clã da arara vermelha
Cantam as tribos na aldeia
É dança, é festa no Xingu

Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá
Kuarup, Kuarup
Kuarup Kamayurá

Tocam as flautas
Para receber o espírito do kariwa
Orlando Villas-Boas
No ritual Kuarup Tupi
Da resistência tribal milenar

Salve os povos do Xingu



Proposta III:

Confeccionar um KUARUP com rolo de papel toalha ou higiênico, individual ou em duplas com materiais diversos.

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Festas religiosas_ Matriz Oriental _ Janmashtami

CONTEÚDO: Festas religiosas

OBJETIVO: Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas populares no Brasil, contemplando as quatro matrizes.

ENCAMINHAMENTO:

JANMASHTAMI nascimento divindade, o Avatar KRISHNA – HINDUISMO
Iniciar a aula com a apresentação do desenho A INFANCIA DE KRISHNA: 




Conversar com os estudantes  sobre o que eles perceberam sobre a historia contada, quais as impressões que eles tiveram sobre o KRISHNA.

Mostrar a imagem de KRISHNA e falar um pouco sobre a historia do nascimento da divindade:

                                                                                                                                                              
 Milhões de hindus celebrarão no dia 05 de setembro de 2015, a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar  KRISHNA, o OITAVO avatar de VISHNU. A festa é conhecida como Janmashtami relembra e comemora o nascimento de KRISHNA, um adorável brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor, flautista e vaqueiro, há cerca de cinco mil (em torno de 3.100 a.C.) anos na cidade, situada cerca de 135 quilômetros ao sul da capital indiana, Delhi..
Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti)
Durante a comemoração do aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros do chão.



A HISTÓRIA DE KRISHNA

KRISHNA  é a figura central do Hinduísmo, o nome dele significa Todo Atraente. A figura de KRISHNA, é fundamental no texto sagrado BHAGAVAD GITA, é um dos deuses mais populares do panteão hindu (para a maioria dos hindus é a personalidade divina encarnada), e é habitual encontrar nos templos da ÍNDIA sua figura tocando uma flauta ao lado de sua companheira (o seu complemento feminino de alma), Radharani, ou tendo uma vaca e/ou um touro ao seu lado, pois ele foi também um vaqueiro em sua juventude. O deus é considerado um avatar de Vishnu, que junto com Brahma e Shiva faz parte da trindade sagrada do hinduísmo, a religião de cerca de 80% da população da Índia. A devoção e o culto a KRISHNA pode ser rastreado desde meados do século IV a.C.
De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da “transmissão (o poder da vontade) mental” yoguica da mente de seu pai Vasudeva no ventre de sua mãe Devaki. Baseado em dados das Escrituras e cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida como Janmastami, seria em agosto de 3.228 a.C. 
KRISHNA  pertencia ao clã Vrishni dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs de Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva. O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal (o Caminho da Evolução Espiritual).
No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, o rei Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa. Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhuma criança que nascia e matava a todos. Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve VISHNU nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por VISHNU.
Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que  VISHNU nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia (uma semelhança com a história do rei Herodes e os primogênitos em Israel). E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu – Bhagavan Sri KRISHNA.



TEMPLO DE Shri Krishna Janmbhoomi é um templo religioso localizado na populosa cidade de Mathura . Este templo é o berço e local de nascimento do venerado Deus Krishna . É uma cela de prisão pertencente ao rei Kamsa onde o Senhor Krishna nasceu a cerca de 5.100 anos atrás



O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em sua honra. Como a vida do pequeno deus corria risco na prisão, ele foi retirado do local e entregue aos seus pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.
Sempre que o mundo e a humanidade esteve em perigo devido às ameaças das forças do mal em sobrepujarem o Dharma, A LEI divina, os deuses, comandados por VISHNU descem do céus e se encarnam em alguma região da terra. São dez as principais encarnações (Avatares, as “descidas” da divindade em um ser humano) que aconteceram e que ainda estão acontecendo em períodos sucessivos. 



Texto adaptado de Posted by Thoth3126 on 02/09/2016 Fonte: https://thoth3126.com.br/krishna/


Complementar com trechos das festividades em templos no Brasil e na India:



Estudantes assistindo os vídeos sugeridos: 
Escola Municipal Anísio Teixeira















Atividade I



Colorir a imagem de Krishna no caderno









Atividade II

Desenhar a historia de Krishna no caderno
Escola Municipal Anísio Teixeira

Escola Municipal Anísio Teixeira









Atividade III

Dividir as crianças em grupos, cada grupo vai ganhar um trecho da historia de Krishna para reproduzir em Cartolina.
Exemplo:
GRUPO 1


Milhões de hindus celebrarão no dia 05 de setembro de 2015, a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar  KRISHNA, o OITAVO avatar de VISHNU.
 A festa é conhecida como JANMASHTAMI relembra e comemora o nascimento de KRISHNA, um adorável brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor, flautista e vaqueiro, há cerca de cinco mil anos(em torno de 3.100 a.C.)  na cidade situada a cerca de 135 quilômetros ao sul da capital indiana, Delhi..
Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti)
Durante a comemoração do aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros do chão.
Escola Municipal Anísio Teixeira



GRUPO 2

Produzir um mapa mundi que destaque o país de nascimento de Krishna, a India.



Escola Municipal Anísio Teixeira


GRUPO 3 - TEMPLO

TEMPLO DE Shri Krishna Janmbhoomi é um templo religioso localizado na populosa cidade de Mathura .
Este templo é o berço e local de nascimento do venerado Deus Krishna. Era uma cela de prisão pertencente ao rei Kamsa onde o Senhor Krishna nasceu a cerca de 5.100 anos atrás


Escola Municipal Anísio Teixeira
Escola Municipal Anísio Teixeira





GRUPO 4 –  FIGURA DE KRISHNA ADULTO E BEBÊ

Escola Municipal Anísio Teixeira
Escola Municipal Anísio Teixeira

GRUPO – 5 KRISHNA (VISHNU) E RADHARANI (LAKSHMI)

Escola Municipal Anísio Teixeira